(Imagem retirada da Internet)
Eu não queria, eu não deveria, eu até temia! Apaixonar-me!
E inevitavelmente, perdidamente, inexplicavelmente até, me
fui apaixonar por ti.
Estou apaixonado por ti.
És sol para os meus dias mais sombrios, calor para as
emoções mais frias que guardo em mim. Teu sorriso é capaz de me dar vida e, no
mesmo momento, me mata por dentro, pois é tormento estou certo, tormento saber
que esse sorriso vem apenas de ti, é apenas teu, não há qualquer vestígio em ti
de mim, nada de nada meu.
E assim vou-te admirando de longe, resistindo tocar-te
quando estás por perto, sonhando, meio dormido, meio desperto.
Quanta vez fantasiei eu fechar-te num abraço e do mundo te
esconder? Apenas eu teria o privilégio de o teu ser conhecer, sim esse crime eu
era capaz de cometer!
Mas, e por muito que tal fosse recíproco, também sei que
jamais te fecharias para o mundo. Parte da tua beleza é dar ao mundo um pouco
mais de alegria, contagiado pela tua simpática, posso fazer de ti meu mundo?
Nem que fosse por um segundo?
Desejo-te, mas não te quero, não te mereço para ser sincero.
Não sei que te possa dar, há algo mais que alguém como eu te possa acrescentar?
Nada me ocorre, não hoje nem agora, talvez um dia, talvez
chegue a hora.
Hoje não, amanhã talvez? Um dia… quem sabe?
Volto a apaixonar-me por ti e, desta vez, será de vez!
Diogo Ferreira
Como aconteceu com o texto passado, que foi publicado no blog, este também foi escrito pelo escritor Digo Ferreira, autor do livro Karma, este é 100% inédito e está apenas no meu blog. Espero que gostem!
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