24 de março de 2019

Será que sabes?




(Imagem retirada da Internet)

Sabes, escrevo sem pretensão. Não sei se algum dia o vais ler, não espero resposta mesmo que tal aconteça, escrevo porque a alma me pede, porque a alma me chora as lágrimas que me deixaste secar, será que aquelas que me correm o rosto sem motivo seriam tuas?


Eu e tu fomos Romeu e Julieta, tragédia para mim que me deixei morrer mais um pouco para manter em mim vivo o sentimento e, para ti, que mataste o sentimento para viver com o coração vazio.

Será que tu sabes que és alvo de inveja de mulheres que nunca te conheceram, nunca te viram? Que por mais que tenham tentado tocar-me o corpo, tu foste a ultima que me tocou o coração?
Porque eu sou assim, eterno sonhador...Fiz o teu sonho acontecer sabes? Aquele emprego que procuravas?
Pelo caminho perdi-me do meu, que eras tu...
Perdi-me do meu, que era eu, contigo, que era eu quando estava contigo, que fui eu o melhor de mim, por ti e para ti...

Não te guardo rancor, não pela chamada que não chegou á minha cama de hospital, não pela visita que não aconteceu enquanto passei sozinho o natal.
Guardo mágoa de mim, por ter esperado isso de ti. Por mesmo depois de terminar eu ter continuado a lutar...
Sabes que ainda continuo a lutar? Por aquele sorriso caloroso que deixaste em mim?
Sim, continuo...luto para tornar tudo o que foi teu em mim, meu! Ser o melhor de mim sem ti...

Sabes que sou orgulhoso, o que dá mais significado dizer-te que me doeu, admitir que foi meia-verdade quando te disse que te superei mas não te esqueci.
Não te tinha superado, nem de perto nem de longe... Até que entendi, não há amor na superação, há sim amor na aceitação.
E aí eu te aceitei tal como tu és. Aceitei-me a mim tal como eu sou.
Aceitei que se não deste mais de ti nunca foste minha e que se eu te dei demasiado de mim então não fui verdadeiramente eu.

O amor não é cego, o amor é inebriante...E tal como o álcool, deixaste o teu primeiro toldar-te a visão para não voltares a ver.
Eu deixei-me inebriar, embriaguei-me em ti! A ressaca foi pesada, jurei não voltar a beber...
Mas a vida sabe bem com um bom copo de vinho...Qualquer um sabe abrir uma garrafa, eu quero plantar uma vinha inteira!
Porque eu tenho sede...Sede de viver, sede de amar, sede de a mim voltar...

                                                                                                                                       Diogo Ferreira 
Este texto é da autoria de Diogo Ferreira, escritor do livro "Karma", que me cedeu este pequeno texto para o meu Blog, espero que gostem tal como eu gostei e me identifiquei com ele, em breve teremos muitas novidades! 

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