23 de janeiro de 2018

Maze Runner: A Cura Mortal

Pontuação: 7 ⭐

Numa semana em que a estreia do “Maze Runner: The Death Cure” chega aos cinemas portugueses, escolhi este livro para fazer mais uma análise. Farei ainda um paralelo entre os outros dois filmes e livros da trilogia.

O primeiro livro do “Maze Runner” conta a história de um rapaz chamado Thomas que acorda dentro de um elevador em movimento, e que não se consegue lembrar de nada relativamente ao seu passado. Thomas chega à Clareira e está rodeado de rapazes da sua idade que lutam todos os dias para encontrar uma forma de sair do Labirinto/ Clareira onde se encontram. Thomas é a chave para todos esses problemas, ele é muito mais importante do que pensa ser, a nossa personagem vai ter de descobrir segredos escondidos e correr, correr muito, porque “CRUEL é bom

Este é, o ponto de partida para a continuação da história. É de referir que o primeiro filme acompanha “lindamente” o primeiro livro. Não irei analisar os três livros porque escolhi o último como tema central, mas recomendo a leitura prévia dos outros dois livros, tal como o visionamento dos filmes. Vou ainda falar um pouco do segundo livro para, depois, chegar ao ponto que mais me interessa.

No segundo livro, após superados todos os problemas no Labirinto, Thomas e os amigos acreditam estar a salvo, mas encontram uma realidade muito pior da que podiam imaginar- os Cranks. Mais uma vez serão colocados à prova e o seu único objetivo é sobreviver, num mundo devastado, sem água, comida ou abrigo! Será que vão conseguir? Thomas vai ter a pior prova de todas, decidir que lado escolher!

Já falando do segundo livro, e em comparação com o segundo filme, devo dizer que fiquei bastante desiludida, pois, o realizador não decidiu aproximar-se ao livro. Eu compreendo que tenham de ser feitas alterações, até porque já tive de fazer gravações, e apesar de não ser o mesmo, compreendo o quanto é difícil. No entanto, vi várias entrevistas e sei que o objetivo era mesmo que o livro não tivesse nada a ver com o filme e isso deixou-me triste, pois esperava alguns momentos que não apareceram.

Por último, o derradeiro final. Há esperança, uma cura para a Fulgor, mas Thomas irá descobrir o verdadeiro plano da CRUEL que poderá trazer consequências gravíssimas para o planeta Terra. Vale a pena tentar, mas a verdade pode ser ainda mais terrível e o desfecho pode ser um beco sem saída. Será que Thomas consegue salvar o planeta?

Esta trilogia é brilhante, eu adorei, mas se tivesse de escolher um dos três livros, eu escolheria o segundo. No primeiro, são-nos apresentadas as personagens, já no segundo livro, vemos muitas provas de vida ou de morte, as personagens são colocadas ao mais extremo limite, daí o seu nome “Provas de Fogo”. É o livro que tem mais ação. Já o terceiro livro, também ele muito fascinante e empolgante, mas termina de uma forma surpreendente que não foi, na minha opinião, da melhor maneira. O facto de os bons vencerem os maus fascina-nos a todos, e pessoalmente acho fantástico que não tenha terminado da maneira mais previsível, visto que sai da linha do espectável e do esperado, mas entristece-me a forma como, são “desrespeitadas” as personagens. Opções do escritor, claro está, este é o meu lado mais sensível a vir à tona, visto que me afeiçoei às personagens. É de louvar ainda, o facto, do escritor falar de uma forma subtil, quase impercetível sobre o nosso planeta, onde destaca as consequências futuras do tratamento e comportamento do Homem.


Assim, aconselho-vos a ler o terceiro livro, trata-se de uma trilogia contagiante. O mundo do imaginário ultrapassa qualquer barreira. A ficção leva-nos para uma outra realidade, onde o irreal é mais real, do que alguma vez, algum de nós, poderia pensar. Leiam muito! “WCKD is good”.  


Carolina Figueiras

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